Agressão contra mãe provocou briga entre irmãos em Feira de Santana, diz delegada

A reportagem do Acorda Cidade conversou com a delegada Clécia Vasconcelos, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), de Feira de Santana, para obter mais esclarecimentos do que pode ter provocado a briga entre dois irmãos gêmeos na tarde de domingo (11), em um condomínio particular do bairro SIM.

Conforme o Acorda Cidade já divulgou, a irmã permanece em estado grave em um hospital do município, já o dentista Tarcio Vinicius Ouriques Cordeiro, 36 anos de idade, que após a confusão, foi encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do bairro Queimadinha e depois ficou custodiado no Complexo de Delegacias do bairro Sobradinho, foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira (12), dentro da cela.

De acordo com a delegada, Tarcio disse na delegacia, que a mãe, que é médica, estava sendo agredida pela própria filha e, em um momento de desespero, se dirigiu até o quarto, onde não conseguiu ter o e destruiu uma janela de vidro para adentrar ao cômodo.

“Ele disse que ao perceber a mãe chorando, sendo agredida pela irmã, ele ficou descontrolado e saiu em defesa da genitora. Confirmou ter agredido a irmã, com murros e tudo mais, tanto é que a referida ficou desacordada, precisando de atendimento médico. Ao que consta nos autos, quando ele falou com a mãe por telefone, e ela disse que estava sendo agredida pela filha, ele foi em socorro da mãe, ele foi até o quarto, mas a porta estava trancada. A razão pela qual ele adentrou o cômodo pela janela, precisando danificá-la. Os estilhaços de vidro provocaram as lesões que ele tem nos braços e nas mãos”, explicou.

Ao Acorda Cidade, a delegada informou que a filha, irmã de Tarcio, faz uso de medicamentos e tem problemas de saúde.

“A mãe relata que muitas vezes a menina faz uso de medicamento, está com um problema de saúde e tudo isso é um somatório para o comportamento. Não é que estejamos dizendo que o jovem Vinícius ou a irmã dele são ruins, mas é toda uma contextualização. A menina estava fazendo uso de medicamento, e todo esse contexto contribui, infelizmente, para o que temos hoje”, concluiu.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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